NÚMERO DE SUA VISITA

contador de acesso grátis

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

04. Período da Economia Clássica e Neoclássica (1800-1920)

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://marcating.wordpress.com/teoria/periodo-da-economia-classica-e-neoclassica-1800-1920/

Período da Economia Clássica e Neoclássica (1800-1920)

É no período que decorre entre os anos de 1800 e 1920 que a economia se torna na primeira ciência social a atingir a sofisticação quantitativa, até então limitada às ciências naturais. É por essa altura que a «noção de valor» começa a ser transposta para o contexto dos produtos através dos processos de produção. Os bens e mercadorias começam a ser vistos como outputs estandardizados e a riqueza é vista na sociedade através da posse e do processo de compra de bens tangíveis. Começava a nascer a sociedade de consumo que hoje conhecemos nas economias mais desenvolvidas.

É também neste período que o processo de gestão das marcas teve a sua origem, mais concretamente por volta do ano de 1870, nos EUA. Até ao ano de 1900 foram criadas as primeiras marcas de sucesso a nível nacional, aplicadas a produtos de grande consumo. Até esse momento, apenas algumas indústrias utilizavam e aplicavam marcas nos seus produtos (sobretudo tabaco e produtos médicos). Os restantes bens de consumo eram essencialmente comercializados pela sua funcionalidade directa e em função das recomendações dos retalhistas, chegando mesmo a não incluírem qualquer menção a marcas. Tratavam-se desta forma de produtos indiferenciados ou mercadorias.

O desenvolvimento do consumo em massa está estritamente ligado com a origem e o desenvolvimento das marcas. A convergência de diferentes factores criou as condições necessárias para que os proprietários das grandes empresas vissem nas marcas uma forma única para o crescimento dos seus negócios (Low e Fullerton, p.175):

* Continuadas melhorias nos meios de transporte e comunicação permitiam desenvolver e agilizar a distribuição dos produtos a nível regional e nacional – desenvolvimento do caminho-de-ferro; o telégrafo, o serviço postal cada vez mais rápido, e o telefone facilitavam as comunicações de curta e longa distância.
* As melhorias nos processos de produção promoviam a produção em grandes quantidades e com melhor qualidade;
* O desenvolvimento das embalagens determinou a evolução da prática habitual do embalamento em grosso, para o embalamento do produto individual. Aliás, este facto aliado ao desenvolvimento de novas técnicas de impressão (com maior qualidade e rapidez) permitiam a inclusão a baixo custo das marcas dos produtores nos seus produtos;
* Várias alterações na lei que regulava a criação e protecção das marcas registadas foram fundamentais para assegurar a identidade e o conceito das marcas;
* A publicidade começava a ser encarada como uma técnica eficaz para ser utilizada na promoção e venda de produtos;
* A crescente industrialização e novos hábitos urbanos ajudaram a criar um novo tipo de consumidor que o afastou do antigo consumidor/produtor dos próprios artigos que satisfaziam as suas necessidades.

Durante o período que decorre entre 1915 e 1929, assiste-se à conquista do mercado e à sua liderança por parte das marcas locais que dominavam e se expandiam no continente norte-americano. Os investigadores Low e Fullerton (1994, p.177) denominam este período por “fase dourada” (Golden Age) devido ao tamanho impacto e influência que as marcas já têm no estilo de vida americano. Os consumidores estão nesta fase satisfeitos pela qualidade reconhecida nos produtos de marca e fortemente influenciados pela publicidade desses mesmos produtos. Começam a abdicar das mercadorias e a não reconhecer qualidade nos produtos não identificados.

Exemplos publicitários criados entre 1920 e 1930.

anuncios imprensa antigos
Fonte: Advertising Archives (www.advertisingarchives.co.uk)

No plano empresarial, e por volta da década de 30, também se iniciam mudanças ao nível hierárquico afectando quem habitualmente era responsável pela gestão da produção. Tal mudança está igualmente em linha com as novas tendências da gestão da altura – a evolução do gestor-dono para o gestor-accionista.

A gestão por departamentos e funções começa a ser largamente aceite e implementada em todas as empresas. Ao contrário do período emergente das marcas em que eram os próprios donos das empresas que se envolviam na criação e gestão das marcas , por esta altura começam a ser os gestores intermédios responsáveis pela gestão de marcas. Estes por seu lado começam igualmente a ter a ajuda das primeiras agências publicitárias.

Porém, apesar do sucesso de várias marcas, tendo em conta o modelo de gestão por funções (Brand Management tradicional) surgiam por esta altura alguns problemas de difí-cil resolução. A partilha de responsabilidade da marca por vários gestores e departamen-tos, como as vendas e a publicidade, nomeadamente a coordenação geral desta equipa, era apontada como uma fraqueza deste modelo de gestão de marcas.

A importância e o impacto que as marcas já têm junto dos consumidores em meados de 1920 é demonstrado por uma das conclusões de um estudo de mercado realizado em 1923 e citado por Low e Fullerton (1994):

«O goodwill de certos nomes e marcas bem estabelecidas é valo-rizado em milhões de dólares, e está tratado ao nível dos activos pelas empresas responsáveis por estes. (…) Em praticamente todos os campos, qualquer um já escolhe entre as marcas dispo-níveis para efectuar uma compra. A tendência para fazer isto é cada vez mais comum, ao contrário do que acontecia alguns anos atrás. De certa maneira tornou-se a forma mais simples e mais segura para obter uma boa qualidade e um bom serviço.»

Mais sobre a história da marca:
O essencial em dois minutos!
A origem da marca
Período da Economia Clássica e Neoclássica (1800-1920)
Período da Emergência do Pensamento de marketing (1920-1950)
Período da Gestão de marketing (1950-1980)
Período do marketing como um processo económico e social (1980 até ao presente)

03. ADAM SMITH.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIAS:
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/s/smith_adam.htm

(Kirkcaldy, Gran Bretaña, 1723 - Edimburgo, id., 1790) Economista escocés. Hijo de un interventor de aduanas, a la edad de catorce años ingresó en la Universidad de Glasgow, donde fue discípulo de Francis Hutcheson, profesor de filosofía moral. Graduado en 1740, ganó una beca en el Balliol College de Oxford, en el que adquirió formación en filosofía. Ejerció la docencia en Edimburgo, y a partir de 1751, en Glasgow, como profesor de lógica y filosofía moral.



En 1759 publicó Teoría de los sentimientos morales, obra profundamente influida por el utilitarismo de Bentham y Mill en la que describía la formación de los juicios morales en el marco de un «orden natural» de ámbito social, y sobre cuyos principios basaría su posterior liberalismo económico.

Smith veía en el comportamiento humano la presencia de una dualidad entre razón e impulsos pasionales. La naturaleza humana, individualista y racional al mismo tiempo, empuja al hombre tanto al enfrentamiento como a la creación de instituciones destinadas a la consecución del bien común. Expuso además la creencia en una «mano invisible» armonizadora de los intereses individuales en el marco de la actividad colectiva.

En 1763 abandonó Glasgow y aceptó (por recomendación de David Hume) un empleo en Francia como preceptor del joven duque de Buccleuch, hijastro del canciller del Exchequer Charles Townshend. En Francia conoció a Turgot, Quesnay y otros economistas fisiócratas y enciclopedistas de la época. Residió principalmente en Toulouse y París, ciudad desde la que tuvo que regresar a Londres debido al asesinato del hermano del duque de Buccleuch. En el curso de una corta estancia en Ginebra conoció a Voltaire.

En Francia inició la redacción de su obra más importante, la Investigación sobre la naturaleza y las causas de la riqueza de las naciones (An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations), dividida en cinco libros, que terminó de escribir durante seis años en su pueblo natal de Kirkcaldy, cerca de Edimburgo, y publicó después de una estancia de tres años en Londres, en 1776.

Su principal aportación teórica es el análisis del mecanismo mediante el cual el libre juego de mercado (tanto escala interna como en las relaciones comerciales con otros países) entre los diversos sectores de la economía genera el máximo beneficio económico del conjunto. Como consecuencia, se mostró siempre contrario a cualquier intervención o regulación de la actividad económica, reduciendo el papel del Estado al de garante de las reglas del juego.

Se opuso al mercantilismo al considerar la riqueza de una nación como la producción anual de bienes y servicios («las cosas necesarias y útiles para la vida»), en lugar de las reservas de metales preciosos, y a la escuela fisiócrata al descartar la tierra como el origen de toda riqueza y proponer en su lugar el factor trabajo. A este respecto, Smith incidió en la especialización como el determinante de la capacidad de una sociedad para aumentar su productividad, y en consecuencia, su crecimiento económico.

Estableció una teoría del valor de un bien que distinguía entre su valor de cambio (capacidad de ser intercambiado por otros bienes) y su valor de uso (utilidad que aporta). Con respecto al valor de cambio, su medida era el trabajo útil incorporado en su obtención; es decir, que una mercancía tiene un precio natural determinado por el coste de producción medido en trabajo, y un precio de mercado. En situación de libre competencia, este último convergería hacia el primero.

Adam Smith completó su análisis con una teoría sobre la distribución de la renta que distinguía entre tres categorías de rentas (salarios, beneficios del capitalista y rentas de la tierra), para sostener a continuación que los salarios eran fijados por las leyes de la oferta y la demanda, aunque reconoció la existencia de un valor mínimo de subsistencia por debajo del cual ya no podían descender.

Más información en el monográfico sobre Adam Smith.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

02. RESUMO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.bastter.com/mercado/aprendizado/entendendo-o-mercado/economia/historia-da-economia.aspx


História da Economia.

Economia é a ciência que estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. Seu estudo pode ser dividido em dois grandes campos: a microeconomia, teoria dos preços, e a macroeconomia.

História da Economia.

Pode-se afirmar que o nascimento da economia como corpo teórico de estudo, independentemente da política e da filosofia, ocorreu em 1776, quando Adam Smith publicou sua principal obra: An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações).

Naturalmente, a economia existia antes: os gregos fizeram importantes contribuições, assim como os escolásticos da Idade Média; do século XV até o século XVIII, floresceu a escola de pensamento denominada mercantilismo; e, durante parte do século XVIII, os fisiocratas franceses formularam um modelo econômico.

Entretanto, foi Smith quem escreveu o tratado mais completo sobre economia, que mais tarde deu lugar ao que se denominou ‘Escola de Economia Política Inglesa’.Em 1817, a obra de David Ricardo Principles of Political Economy and Taxation (Princípios de economia política e tributação) comentou criticamente a Riqueza das nações em uma nova perspectiva: a economia política.

Uma argumentação essencial do sistema ricardiano é o princípio enunciado no Essay on Population (1798; Ensaio sobre a População), de Thomas Robert Malthus.
Em 1848, John Stuart Mill, em Principles of Political Economy (1848; Princípios de economia política), deu novo vigor à sua teoria.

Em 1867, foi publicado o primeiro tomo de Das Kapital (O capital), de Karl Marx, o último economista da escola clássica, já que, em grande parte, sua obra se baseava nos ensinamentos de Smith e Ricardo, que haviam enunciado a teoria do valor do trabalho.

Na década de 1870, surgiu a denominada revolução marginalista, desenvolvida pelo inglês William Stanley Jevons, o austríaco Anton Menger e o francês Léon Walras. Sua grande contribuição consistiu em substituir a teoria do valor do trabalho pela teoria do valor baseado na utilidade marginal.

Durante as três últimas décadas do século XIX, os marginalistas ingleses, austríacos e franceses foram afastando-se uns dos outros, criando três novas escolas do pensamento: a austríaca, concentrada na análise da importância do conceito de utilidade como determinante do valor dos bens, destacando-se Eugen von Böhm-Bawerk; a inglesa, liderada por Alfred Marshall, que tentava conciliar as novas idéias com a obra dos economistas clássicos; e a terceira, liderada por Walras, o principal marginalista francês, que aprofundou esta análise, estudando o sistema econômico em termos matemáticos.

Entre a publicação dos Principles of Economics (1890; Princípios de economia) de Marshall e o crash de Wall Street de 1929, as três escolas foram se aproximando até a criação de uma única corrente de pensamento: a neoclássica, liderada por Marshall e Walras. A teoria de Marshall foi desenvolvida por Alfred Pigou, fazendo uma distinção entre custos privados e custos sociais e definindo as bases para a formulação da teoria do bem-estar.

Paralelamente, os economistas Irving Fisher e Knut Wicksell desenvolveram uma teoria monetária, que explicava como se determinava o nível geral dos preços, diferenciando-os da fixação individual de cada preço.

Durante a década de 1930, a crescente unidade da economia foi rompida, principalmente, pelo surgimento, em 1936, de The General Theory of Employment, Interest and Money (Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), de John Maynard Keynes, surgindo, então, a teoria keynesiana.Entretanto, a escola histórica alemã e a escola institucionalista norte-americana haviam desenvolvido uma forte resistência para se protegerem dos ataques da principal corrente ortodoxa.

A primeira rechaçava a idéia de criar uma economia, em termos abstratos, baseada em supostas leis universais, considerando necessário estudar os fatos concretos em cada contexto nacional. Já a escola institucionalista norte-americana, representada por economistas como Thornstein Veblen, Wesley Clair Mitchell e John R. Commons, mostrava seu desacordo com a tendência de separação da economia do resto das ciências sociais e revelava a preocupação de encontrar um mecanismo de ajuste automático dos mercados.

A esperança de que a economia institucionalizada pudesse criar uma nova ciência social interdisciplinar desapareceu rapidamente, embora seu espírito permaneça vivo em obras como The New Industrial (1967; O novo estado industrial) e The Affluent Society (1969; A sociedade opulenta), de John Kenneth Galbraith.

Criada sobre as novas idéias que começaram a surgir durante a década de 1930, a teoria da concorrência imperfeita ou monopolista é até hoje uma teoria polêmica.

Os primeiros economistas haviam se voltado para o estudo de duas estruturas de mercado extremas: o monopólio e a concorrência perfeita. Essa teoria reconhece uma ampla variedade de estruturas intermediárias, como o oligopólio.Durante os 50 anos posteriores à II Guerra Mundial, a economia sofreu grandes mudanças.

Atualmente, utiliza-se da análise matemática em quase todas as especialidades, conhecida como econometria.História do pensamento econômicoAs questões econômicas têm preocupado muitos intelectuais ao longo dos séculos.

Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comércio. Durante a Idade Média, predominaram as idéias da Igreja Católica Apostólica Romana e foi imposto o direito canônico, que condenava a usura (contrato de empréstimo com pagamento de juros) e considerava o comércio uma atividade inferior à agricultura.

Como ciência moderna independente da filosofia e da política, destaca-se a publicação da obra An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações), do filósofo e economista escocês Adam Smith.

O mercantilismo e as especulações dos fisiocratas precederam a economia clássica.

Essa parte dos escritos de Smith é desenvolvida na obra dos economistas do século XIX, como Thomas Robert Malthus e David Ricardo, e culmina com a síntese de John Stuart Mill. Estes aceitaram a lei de Say sobre os mercados, fundada pelo economista Jean Baptiste Say. Nela, o autor sustenta que o risco de um desemprego maciço em uma economia competitiva é desprezível, porque a oferta cria sua própria demanda, limitada pela quantidade de mão-de-obra e os recursos naturais disponíveis para produzir, não podendo, portanto, haver nem superprodução nem desemprego.

Cada aumento da produção aumenta os salários e as demais receitas necessárias para a compra dessa quantidade adicional produzida.

A oposição à escola do pensamento clássico veio dos primeiros autores socialistas do século XIX, como Claude Henri de Rouvroy, conde de Saint-Simon, e do utópico Robert Owen. Porém, foi Karl Marx o autor das teorias econômicas socialistas mais importantes.

Na década de 1870, aparece a escola neoclássica, que introduz na teoria clássica as novas produções do pensamento econômico, principalmente os marginalistas, como William Stanley Jevons, Léon Walras e Karl Menger.

O economista Alfred Marshall, em sua obra-prima, Principles of Economics (1890; Princípios de economia), explicava a demanda a partir do princípio da utilidade marginal e a oferta, a partir do custo marginal (custo de produção da última unidade).

John Maynard Keynes, defensor da economia neoclássica até a década de 1930, analisou a Grande Depressão em sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que formulou as bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou keynesianismo.

Tanto a teoria neoclássica dos preços como a teoria keynesiana da receita tem sido desenvolvida de forma analítica por matemáticos, utilizando técnicas de cálculo, álgebra linear e outras sofisticadas técnicas da análise quantitativa. Na especialidade denominada econometria, a ciência econômica se une com a matemática e a estatística.

domingo, 4 de dezembro de 2011

01. OBJETIVO DESTE BLOG

ESTE BLOG TEM O PROPÓSITO DE INCENTIVAR OS JOVENS, DE ESTUDAR E INTERESSAR-SE, PELAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS.
CERTAMENTE, A ECONOMIA É MUITO IMPORTANTE, POR ESTAR INCLUÍDA, EM TODAS AS ATIVIDADES HUMANAS.
SEJAM BEM-VINDOS!
PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).